quinta-feira, 27 de setembro de 2012

preconceito com cabelo colorido

Alguns depoimento:
trick or treat

Muitas pessoas me perguntam diariamente como é a reação das pessoas "comuns" com pessoas de cabelo colorido. Bem, se você já me acompanha, deve saber que tinha apenas duas mechas coloridas na base da nuca. Porém, recentemente, decidir fazer o que sempre sonhei, pintar meu cabelo inteiro de alguma cor diferente, pintei de roxo.

Admito, que embora a opinião das pessoas não me importe, eu me preocupava com a aceitação do publico brasileiro com o meu cabelo, porque isso, com certeza me daria uma base de o que enfrentaria lá na frente, na hora de arranjar um emprego.

Moro em São Paulo, capital. Então só as dois extremos pra quem mora em cidade grande, ou todo mundo te julga, ou ninguém. Estou com o cabelo roxo a uma semana, e passarei a minha experiencia como roqueira, de cabelo roxo flúor em São Paulo. 

E acreditem se quiser, me sinto com o cabelo preto! Não sei se SP mudou, ou se eu estou tendo sorte, porque absurdamente ninguém me julgou, ou fez nenhuma gracinha. Passo pela Sé, vou a Shoppings e nada. As pessoas olham, é claro, as mulheres principalmente sempre cutucam a outra e aponta, no cinema um bando de jovens ( daquele tipinho bem idiota mesmo que fica falando merda no cinema inteiro) apenas ficaram comentando de como é difícil arranjar emprego com o cabelo colorido ou que fulano já teve, mas me ofender mesmo, ninguém! Eu era mais julgada quando tinha cabelo metade verde limão.
Estranho? Pois é, também estou achando, será que a cidade grande, berço dos estilos como SP esta se acostumando com cabelos coloridos? Alias, será que cabelos coloridos virou algo "normal"? Tá, na galeria do rock tem milhares de garotas com cabelos lindos e coloridos, mas na rua, acreditei realmente que ouviria mais coisas. E na faculdade então? NADA, nenhum comentário. Apenas o professor que decorou meu nome por causa do estilo -.-"

Então pessoal, para finalizar esse breve relato, isso me deu mais força pra me empolgar mais e mais na tinta *-* E segurança de que talvez eu não vá sofrer tanto pra arranjar um emprego com cabelo colorido. 

E lembrando, que, mesmo se houver um comentário, uma brincadeira, isso jamais deve te atingir! Você jamais deve mudar quem é, para de adequar a uma sociedade suja que parece querer te deixar mais aceitável esteticamente possível. Como a Marimoon disse: - O preconceito serve pra você aprender a ser mais segura de quem você é, e ter mais consciência de que não vai mudar por ninguém.

Então, se você, mora em cidade pequena, sofre com comentários infelizes, isso deve servir pra você perceber que não deve NUNCA querer se igualar fisicamente a essas pessoas preconceituosas. E que a diferença apenas te torna mais especial e com personalidade. 

Adoraria, se possível, que vocês de cabelos todo colorido ou não, escrevessem nos comentários relatos do que vocês passam nas suas cidades ( até mesmo em SP), e de como aguenta isso diariamente.
Fonte:
http://trickortreat-style.blogspot.com.br/2012/02/cabelo-colorido-e-o-preconceito.html

scene cool

Oi pessoal aqui é o Glam Woop e novamente vim falar do vídeo da De Damiani ''Preconceito com cabelos coloridos'' e novamente vou falar o que eu achei, eu achei tudo que ela disse verdadeiro, e você tem que usar ou fazer o que você quiser, e não ligar para opinião das outras pessoas, eu mesmo não tenho cabelo colorido mais em breve vou pintar de branco, mais tenho medo de não combinar mais eu não vou saber se não tentar, então pessoas é isso que eu vim falar porque eu não sei falar muitas dicas de moda, ah e antes de mim se esquecer o cabelo da De ta lindo nesse vídeo, então é só isso, beijos.

canal da dedamiani










quinta-feira, 23 de agosto de 2012

emo hair boy











scene boys

EMOS: um novo estilo. Tudo sobre roupa, linguagem, maneira de estar.


Foram-se os dias das patricinhas, dos góticos e neo-hippies. A nova tribo que está tomando conta das ruas das grandes cidades brasileiras são os emos. O nome vem de emotional hardcore, vertente do punk que mescla som pesado com letras românticas. Mas o que distingue os emos não é só a música, e sim as atitudes. Eles têm entre 11 e 18 anos e, nas roupas, são capazes de misturar as botas do punk, o colar de Wilma, a mulher de Fred Flintstone, e uma camiseta com a gatinha Hello Kitty. Não escondem os sentimentos, expressam abertamente suas emoções, preconizam e praticam a tolerância sexual. ‘Os emos têm um estilo de vida compatível com minha sexualidade. São menos preconceituosos’, diz o paulistano Rafael Adami, de 15 anos, que afirma já ter namorado meninos e meninas. ‘Gosto de meninas, mas isso não me impede de achar o estilo de outro cara legal’, diz o gaúcho Douglas Palhares, de 17 anos. ‘Nossa sociedade é discriminadora.’
O gênero emocore nasceu em Washington, na década de 80, para designar bandas que tocavam letras introspectivas, com batida pesada. Hoje, as principais são Good Charlotte, The Used e My Chemical Romance. ‘É uma vertente do hardcore, por sua vez fruto do punk. Mas os punks têm letras políticas, enquanto as composições emos falam do que os adolescentes sentem’, diz Marco Badin, dono da casa noturna Hangar 110. Essa é a chave do sucesso do emocore. Emos são expansivos. Gostam de trocar elogios, abraços e beijos em público. Ainda que não tenham um relacionamento, amigas emos se chamam de ‘maridas’. ‘As pessoas precisam cada vez mais dizer e ouvir um ‘eu te amo’. De nada vale ser o fortão’, diz o jovem emo Rafael.
Esse tipo de comportamento tem alarmado muitos pais. ‘Estranhei quando ele começou a pintar os olhos e as unhas’, diz Dalva Bonfim, mãe de Rafael, que afirma ser bissexual. ‘Fiquei deprimida quando ele me contou. Mas, mesmo sem aceitar, respeito a opção dele.’ Também há um enorme preconceito contra a tribo. Não é incomum que os emos sejam insultados ou até agredidos por outros jovens. Na Galeria do Rock, em São Paulo, onde se reúnem às sextas-feiras, são freqüentes arrastões em que a garotada, perplexa, é expulsa do local a tapas por punks mais velhos – supostamente, a inspiração dos emos. ä Os próprios donos das lojas desconfiam da presença infanto-juvenil, dizem que os emos espantam fregueses. Na escola, a discriminação também é forte. Um adolescente emo de um tradicional colégio paulista foi alvo de agressão dentro da escola depois de publicar no Orkut uma foto em que beijava um colega. Teve de sair da escola e hoje está emintercâmbio na Europa. ‘Na rua, tem gente que me chama de sapatão’, diz a emo Laura Battaglia, de 14 anos. Os comentários mais maldosos ficam para os meninos. ‘Já disseram que eu era gay e me chamaram de emocinha’, diz Bruno Tonel, de 17 anos, de São Paulo.Ele diz namorar uma garota emo e afirma não se importar em ter amigos sexualmente flexíveis.
Para Regina de Assis, doutora em Educação pela Universidade Columbia, a tolerância é o traço de comportamento que distingue os emos de outros jovens. ‘A atitude dos emos irrita outros jovens porque eles não temem os sentimentos, enquanto a maioria dos adolescentes busca afeto optando pela agressividade’, diz. Há várias comunidades no Orkut dedicadas a atacar os emos. Os nomes de algumas beiram o bizarro, como ‘Hitler também era emo’. Alguns fãs de música emocore afirmam que existem muitos ‘paraguaios’ – gíria usada pela turma para caracterizar aqueles que se fazem passar por emos sem entender nada da cultura. Muitos nem gostam da música, mas adotam as mesmas roupas e acessórios.
Confira algumas das características da tribo:
 Gostar de música emocore. O estilo mescla a batida hardcore com letras românticas e poesias adolescentes
 Viver na internet e no Orkut. Todas as bandas emo brasileiras colocam suas composições em sites
 Ser emotivo. Os emos choram ouvindo músicas que falam de amores
perdidos e rejeição dos pais
 Dar demonstrações explícitas de carinho. Meninos e meninas se beijam, se abraçam em público, seja com pessoas do sexo oposto, seja com as do mesmo sexo
 Aceitar a opção sexual do outro sem preconceitos
 Criticar pessoas violentas. Bater é altamente reprovável entre os emos
 Escrever diários, poesias e músicas. Isso vale para meninas e meninos
 Usar roupas que mesclam a rebeldia punk com os ícones infantis. Meninas e meninos usam rosa
 Usar cabelos lisos com enormes franjas no rosto. Usadas somente de um lado, denotam certa ambigüidade sexual
 Não curtir drogas
 Lutar por um mundo sem violência, em que um dia todos se abracem sem parar.
Saiba quais são as roupas e os acessórios desses adolescentes
É facílimo identificar um emo, mesmo que você nunca tenha ouvido falar neles. A marca registrada está no cabelo, com franja usada em cima dos olhos, somente de um lado do rosto. O visual é a própria contradição da adolescência. “Ao mesmo tempo que demonstram rebeldia, que aparece no preto, têm também uma vontade de se manter na infância, daí os ícones infantis”, afirma a jornalista de moda Lilian Pacce.
ANOS 80 O tênis nacional Mad Rats faz sucesso nos pés dos emos.
REBITE Os cintos são usados por meninos e meninas.
WILMA FLINTSTONEColares e pulseiras são inspirados na personagem.
BUTTONS Os emos adoram usar broches em bonés e mochilas.
INFANTIL A camiseta mescla rebeldia com um desenho fofinho.
Como outras tribos adolescentes, os emos têm linguagem própria:
Diminutivos – Trocam amor por amorzinho, lindo por lindinho, cão por
cãozinho, e por aí vai
 Internetês – Conversam trocando letras e assassinando a gramática.
“Sabia que eu te amo?” se transforma em “Xabia q eu ti amu?”
 Paraguaios – Ou emos “posers”, que não gostam da música, mas se vestem com as mesmas roupas da tribo
 “Oi, lindo!”, “Oi, linda!” e “Que meeeigo!” ou “Que fooófis!!!”, “Ela é minha marida” são os termos mais usados pelos emos